2 de dezembro de 2022

Então é Natal...

Faltam poucos dias pro Brasil voltar a caminhar novamente é o que me dizem ultimamente. As contagens regressivas aumentaram, assim como a aparição das listas de melhores livros do ano também. Dezembro é assim, nos assombra continuamente, até mesmo com a fadada música cantada por Simone.

Mas eis que o início de Dezembro ainda me traz lembranças fáceis sobre novembro, porque voltei a participar de feiras. Acabei indo até a Feira do Livro da USP, pela primeira vez, participando pela terceira vez da Bienal Internacional do Livro do Ceará, e revisitando a FLIP, dessa vez com uma pequenina casa ao lado de duas pessoas queridas para mostrar nossas editoras ao mundo de Paraty. E, em meio a tudo isso, como venho repetindo, o melhor foi encontrar tanta gente.

Os encontros, verdade seja dita, são a melhor parte de muita coisa que já fiz nessa vida envolvida com leitura e literatura. As pessoas que encontrei no caminho e que continuam a chegar são quase como o combustível necessário para nos manter de pé. Não só pelos elogios (sim, pasmem, eles existem) pelo trabalho que a gente acaba por realizar, mas porque podemos ver que se na nossa bolha há tantas pessoas apaixonadas pelo livro, com certeza há milhões ainda que desconhecem esse verdadeiro amor simplesmente porque o Estado não possibilita que esse encontro aconteça.

Enfim, o melhor é encurtar o texto na tentativa de atravessar os próximos dias de cabeça erguida e chegar em janeiro pronto para acreditar na luz do final do túnel. Enquanto isso, lembro a vocês, não deixem de nos apoiar, sem o apoio de vocês a gente não continua. Vamos, ano que vem, rumo aos 19 anos da nossa existência, e isso não é pouco.