24 de março de 2014

Conversa com Meire Oliveira, autora do livro Pintando Borboletas

A jovem escritora Meire Oliveira é natural de Lins (SP), onde trabalha como professora de inglês. Seu primeiro livro, Pintando Borboletas (Penalux 2013), foi bastante elogiado por quem o leu. Por e-mail a autora, generosamente, respondeu ao pequeno questionário sobre seu livro e o ofício de escrever.

LP - Como você se descobriu escritora?

MO - Na verdade me descobriram. (risos) Eu sempre gostei de escrever, quando criança eram diários e depois mais crescida vivia com agendas e mil cadernos. Tive a ideia de abrir um blog em 2007, mas sem pretensão nenhuma e fui descobrindo que eu poderia brincar com meus sentimentos e as palavras naquele espaço. Foi em meio a comentários de pessoas que nem me conheciam pessoalmente e de amigos que visitavam o blog que me descobri uma apaixonada pela escrita e até hoje não passa um dia em que eu não escreva, pelo menos uma frase. As palavras são uma terapia pra mim.

LP - O seu livro “Pintando Borboletas” trata de que temas específicos?

MO - Meu livro trata de variados temas num misto de sentimentos e à busca da luz interna em todas as situações. Todos os textos têm uma pitada de leveza com toques de poesia.

LP - Quando você sentiu a necessidade de publicar um livro?

MO - Essa ideia começou a passar pela minha cabeça por conta de amigos que diziam que eu poderia publicar e fui pensando até que a ideia floresceu e eu achei uma editora super bacana que é a Penalux e me joguei de braços e asas abertas.

LP - Quais os escritores que não saem de sua cabeceira?

MO - Na minha cabeceira atualmente tem Eckhart Tolle, Martha Medeiros e Clarice Lispector. E hoje em dia com a internet tem até uma cabeceira virtual na qual eu leio várias pessoas que admiro demais e que acompanho de perto as palavras que são a Emiliana Vaz, a Marla de Queiroz e o Alexandre Lúcio Fernandes entre outros que cada um no seu estilo me agregam não só a mente, mas à alma. Quem ama escrever também ama ler, acho difícil essas duas delícias andarem separadas.

LP - Como foi a recepção de leitores com o seu livro? Poderia nos relatar algumas estórias?

MO - Eu costumo dizer que quem escreve coloca nas linhas pedaços da própria alma e eu me empolguei muito vendo que pedaços de mim estavam indo para vários lugares do país. As pessoas costumam dizer que minha escrita é profunda e as toca e isso é bom demais, porque é uma maneira de alcançar mesmo quem está distante. Têm algumas situações que me deixaram bem animadas que foram algumas pessoas que compraram o livro pra si mesmas e um tempo depois me procuravam querendo mais para dar de presente para amigos e parentes. As pessoas costumam dizer que minhas palavras fazem bem, levam esperança e coisa boas. Se de alguma forma a minha escrita faz com que as pessoas pensem um pouco e se ajudem eu já me sinto imensamente grata ao Universo.

LP - Já tem algum livro no prelo?

Eu tenho um já pronto, mas esse ano ainda quero trabalhar com meu Pintando Borboletas além de outros projetos, mas o Universo vai conspirar e ano que vem deve sair o segundo.